Max Martins
Max Martins, outro poeta paraense injustiçado; a beleza da sua poesia nos ilumina. Para saber mais sobre Max, visite: http://www.culturapara.com.br
Amor: a fera
Amor: a fera
no deserto ruminando
esta lava dentro do peito
dentro da pedra
dentro do ventre
amor lavra
na planura rastejando
sulcos de febre-areia
planta no teu sexo
o cacto que mastiga
o falo que carregas
sobre os ombros
como um santo
um juramento
esta serpente
Morte: a fera
Das cavernas do sono das palavras,
os lábios confortáveis de um poema lido
e já sabido
voltas
para ela - para a terra
maleável e amante. Dela
de novo te aproximas
e de novo a enlaças firme sobre o lago
do diálogo, moldas
novo destino.
Firme penetra e cresce a aproximação conjunta.
E ocupa um centro: A morte, a fera
da vida
te lambendo.
4 Comments:
Lindos estes poemas. E ainda o Mario Faustino ali embaixo.
Ah, já vi que isto irá bem... : )
Beijos,
Silvia
By Silvia Chueire, at 1:12 AM
Obrigada, Sílvia, por sua visita.
besito
By Sandra Baldessin, at 9:45 AM
Sandra,
simplesmente bárbaro.Você como sempre mostrando o seu bom gosto.
Vou visitar o site recomendado .
Beijos,
Vitória.
By Anônimo, at 5:32 PM
Obrigada, Vitória.
besito
By Sandra Baldessin, at 10:11 AM
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