Justiça Poética

domingo, maio 07, 2006

Max Martins


Max Martins, outro poeta paraense injustiçado; a beleza da sua poesia nos ilumina. Para saber mais sobre Max, visite: http://www.culturapara.com.br

Amor: a fera

Amor: a fera
no deserto ruminando
esta lava dentro do peito
dentro da pedra
dentro do ventre
amor lavra
na planura rastejando
sulcos de febre-areia
planta no teu sexo
o cacto que mastiga
o falo que carregas
sobre os ombros
como um santo
um juramento
esta serpente


Morte: a fera

Das cavernas do sono das palavras,
os lábios confortáveis de um poema lido
e já sabido
voltas

para ela - para a terra
maleável e amante. Dela
de novo te aproximas
e de novo a enlaças firme sobre o lago
do diálogo, moldas
novo destino.

Firme penetra e cresce a aproximação conjunta.
E ocupa um centro: A morte, a fera
da vida
te lambendo.

4 Comments:

  • Lindos estes poemas. E ainda o Mario Faustino ali embaixo.
    Ah, já vi que isto irá bem... : )


    Beijos,
    Silvia

    By Blogger Silvia Chueire, at 1:12 AM  

  • Obrigada, Sílvia, por sua visita.
    besito

    By Blogger Sandra Baldessin, at 9:45 AM  

  • Sandra,
    simplesmente bárbaro.Você como sempre mostrando o seu bom gosto.
    Vou visitar o site recomendado .

    Beijos,
    Vitória.

    By Anonymous Anônimo, at 5:32 PM  

  • Obrigada, Vitória.
    besito

    By Blogger Sandra Baldessin, at 10:11 AM  

Postar um comentário

<< Home


 
  • Poucas e Boas da Mari